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A partir da concepção, a mãe viverá a experiência de conviver com três bebês.O primeiro, no início da gravidez, é o bebê idealizado, bonito, saudável e perfeito. Com o passar dos meses, irá relacionar-se com um bebê ainda imaginário, mas que agita-se em sua barriga, demonstrando ter vida própria. Aos poucos ele prepara a mãe para o reconhecimento da sua autonomia, movimentando-se quando quer e dormindo quando acha que isto é necessário.Finalmente, nasce o bebê real, e este aos poucos obriga a mãe a rever os seus sentimentos e as suas expectativas, confirmando que ele será como é não como a mãe imaginou. É chegado o momento de abandonar o bebê idealizado e assumir o filho real.São períodos bonitos, de intensas trocas e experiências. Muitas coisas são revisitadas, como os acertos e os erros, o convívio com os próprios pais, as experiências de infância. Muitos planos são feitos, muitos projetos são arquitetados. Muitos relacionamentos conjugais são analisados e transformados.Por tudo isto, nem sempre esta experiência é fácil de ser assimilada e não raras vezes se transforma em um processo demorado, pois o bebê imaginado chora mais do que o previsto, nem sempre se acalma com os afagos da mãe e algumas vezes briga com o seio. É o difícil momento de ajustar o que foi sonhado e o que é vivido.
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